Fazem 8 semanas que não tenho candidíase e 8 semanas que estou grávida!!!
Estava tentando engravidar desde o início do ano. Me programava para passar a pomada uma semana antes do meu período fértil para poder transar sem dor na semana seguinte. Mas isso não adiantava, passei 9 meses tentando e o meu bebê veio justamente no mês que consegui me curar. Coincidência? Eu acho que não. Acho que a candidíase cronica atrapalha sim a fertilidade da mulher ou a implantação do ovulo fecundado no útero.
De qualquer forma continuo tomando todas as precauções para que a maldita não volte:
- Alimentação sem glúten
- Alimentação com bem pouquinho leite de cabra ou de búfala. Grávidas devem tomar leite para conseguir mais cálcio, porém o leite de vaca possui grande quantidade de caseína que faz mal para a maioria das pessoas, principalmente pra quem tem candidíase cronica. Definição de "bem pouquinho": comprei um queijo pecorino tipo queijo parmesão que está durando 2 semanas na geladeira.
- Dormir de vez em quando sem calcinha
- Só usar saias e vestidos
Atenção!!! Coisas que eu fazia antes que foram cortadas imediatamente quando descobri que estava grávida:
- Tomar óleo de orégano é abortivo!
- Chá de camomila, chá preto e chá de hortelã também não fazem muito bem pro bebê
- Cuidado também com alguns remédio orais contra a cândida: o itraconazol pode causar má formação no feto.
- Comer comida japonesa ou qualquer coisa crua deve ser evitada (eu sei que isso não tem nada a ver com a cândida, mas vale sempre a pena passar a informação adiante)
- Parei também de tomar a vacina. Os médicos dizem que o sistema imunológico das grávidas mudam muito, então a vacina não funcionaria.
De resto está tudo tranquilo.
Livre da cândida e com meu baby a caminho, não poderia estar mais feliz :)
Boa sorte a todas que ainda estão na luta!!!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Desmistificando o leite
A um tempo atras recebi esse texto do primeiro médico que me mandou cortar o leite e o glúten para me curar da cândida. Esse texto é do Dr. Alexandre Feldman.
O leite não só piora nossa candidíase mas também causa uma porção de outros males ao corpo.
Espero que gostem da leitura!
"O leite do supermercado é rotulado, por muitos (inclusive a maioria dos médicos e nutricionistas), como um alimento quase perfeito, muito necessário para o desenvolvimento dos ossos e dentes; tudo isso por conta do cálcio na sua composição.
O leite não só piora nossa candidíase mas também causa uma porção de outros males ao corpo.
Espero que gostem da leitura!
"O leite do supermercado é rotulado, por muitos (inclusive a maioria dos médicos e nutricionistas), como um alimento quase perfeito, muito necessário para o desenvolvimento dos ossos e dentes; tudo isso por conta do cálcio na sua composição.
Quem já não ouviu que a criança precisa tomar
bastante leite para evitar o raquitismo, enquanto que o adulto e o idoso devem
ingerir muito leite para evitar a osteoporose? E que a proteína do leite é boa
para o crescimento saudável?
Tomar leite de supermercado não previne
osteoporose. Está provado. Em um estudo científico enorme realizado pela
universidade de Harvard, nos anos 90, e que recebeu o nome de Harvard Nurses
Study, foram estudadas mais de 70 mil mulheres, e a conclusão foi
estarrecedora: aquelas que tomavam pelo menos dois copos de leite ao dia,
tinham significativamente mais osteoporose que o grupo que tomava um copo por
semana.
Como
pode ser?
Terá a ciência modificado seu conceito sobre o
leite?
Ou terá o leite se modificado?
Pois é… foi o
leite que mudou!
Em muitas das minhas palestras, quando começo a
falar sobre os malefícios do leite de supermercado, alguém, normalmente mais
velho, na platéia, se levanta e pergunta: “- Mas doutor, como é possível? Eu e
meus irmãos fomos criados na fazenda, tomando leite puro, quentinho, direto da
vaca, e tivemos uma infância e adolescência muito saudável, nos tornamos adultos
altos e fortes… Como pode o leite não ser bom?”
E eu respondo: Aquele leite era ótimo!
Existe uma grande, imensa diferença entre o leite
tomado puro, recém-saído da vaca (ou da cabra, cavalo etc) e o leite de
supermercado..
O leite de supermercado é pasteurizado.
Homogeneizado. Centrifugado. Clarificado. Filtrado. Bactofugado. Tratado à
vácuo. Aquecido e reaquecido várias vezes. Só então ele alcança as gôndolas do
mercado. Isso quando ele não é desnatado. Ou desidratado (em pó). Ou ambos.
Como veremos, a indústria do leite está
interessada apenas nos cifrões, na quantidade. Não na saúde. Para eles, todo
esse processamento do leite é sinônimo de qualidade. Mas infelizmente, esse
leite não possui mais nenhum parentesco com o leite cru, in natura. Ambos são brancos.
Mas a semelhança para por aí. Em termos bioquímicos, enzimáticos e
nutricionais, eles são completamente diferentes.
A importância das enzimas presentes nos alimentos
está começando a ser estudada só agora, pela ciência de ponta. A pasteurização
do leite destrói as suas enzimas. Uma delas, a fostatase, é essencial para a
absorção do cálcio. Agora, me responda: de que adianta o leite conter cálcio,
se a sua absorção está prejudicada? Na prática, tudo se passa como se esse
leite fosse pobre em cálcio! Você já reparou que a osteoporose está atacando
pessoas cada vez mais jovens?
Outra enzima presente no leite, a lipase, é útil
para a absorção dos ácidos graxos (gorduras). Porém, é destruída pela
pasteurização. A enzima galactase, importante para a digestão do açúcar do
leite (que recebe o nome de galactose), é perdida. A catalase, peroxidase,
diastase… todas as enzimas que facilitam e propiciam a utilização dos
nutrientes desaparecem. Os próprios nutrientes do leite se alteram ou são
destruídos com a pasteurização e o processamento industrial. Por exemplo: Você,
que sempre acreditou nos benefícios do leite, rico em cálcio, aos dentes,
precisa levar em conta que a destruição e alteração de outros de seus
nutrientes, pelo processamento industrial, acaba causando um efeito
radicalmente inesperado.
O Dr. Ralph Steinman, professor emérito da
faculdade de odontologia da Universidade Loma Linda na Califórnia, realizou num
estudo científico em ratos, dividindo-os em 3 grupos: o primeiro, alimentado
com ração normal, teve menos de uma cárie, em média, ao longo da vida. O
segundo grupo recebeu uma alimentação recebeu numa dieta repleta de açúcar, e
apresentou uma média de 5,6 cáries por rato, ao longo da vida. Mas o terceiro
grupo foi alimentado com leite pasteurizado homogeneizado, e apresentou 9,4
cáries por rato, em média. A propósito, o processo de formação de cáries é
idêntico em ratos e seres humanos. Se o leite industrializado faz isso com os
dentes, imagine então os ossos!
Agora, imagine as crianças, que além de leite
industrializado, consomem avidamente chocolate, brigadeiro, leite condensado,
bolacha, batata frita, macarrão e outras fontes de açúcar!!! O pior é que esse
péssimo hábito é reforçado pelos pais, pela escola, pelos buffets infantis,
pelos avós, enfim, por todo mundo! A saúde dos dentes reflete a saúde do
organismo como um todo. Dentes ruins são sinal de saúde ruim. Hoje em dia, os
cardiologistas já comprovaram que a aterosclerose e as cáries andam de mãos
dadas. Ambos os processos fazem parte de um mesmo estado degenerativo. A única
diferença é que as cáries aparecem primeiro.
Você percebe? Não basta
apenas o cálcio.
O leite cru possui uma série de nutrientes,
alguns dos quais ainda não foram nem sequer isolados e identificados pela
ciência, mas cujos efeitos podem, sim, ser observados após a perda ou alteração
desses nutrientes pelo processamento industrial. O leite contém um açúcar
chamado lactose. Por sinal, em grandes quantidades. Se o leite for cru, essa lactose
não possui o efeito destrutivo do açúcar comum (sacarose), pois é absorvido bem
mais lentamente e, assim, não sobrecarrega o pâncreas na produção de
quantidades excessivas de insulina.
Por outro lado, se o leite for pasteurizado, a
coisa muda: o aquecimento a altas temperaturas transforma a lactose em
beta-lactose, que é um açúcar muito mais rapidamente absorvido pelo organismo,
resultando em picos excessivos de insulina e sobrecarga do pâncreas. Quando
essa insulina acaba de cumprir o papel de livrar o sangue do excesso de açúcar,
ela permanece na circulação por mais um tempo, desta vez retirando açúcar
necessário ao bom funcionamento do cérebro e do organismo. O organismo reage
imediatamente a essa baixa anormal de açúcar, provocando uma sensação de fome.
Fome por alguma coisa que reponha rapidamente esse açúcar, como por exemplo, um
doce, ou quem sabe, mais leite. A coisa vira um ciclo, uma espiral, uma bola de
neve. Um dos resultados é a obesidade, que por sinal, está se tornando uma
epidemia.
Outro resultado é a enxaqueca, depressão,
ansiedade, crises de pânico e desequilíbrio hormonal (e suas conseqüências). O
processo de homogeneização do leite consiste em filtrá-lo sob alta pressão, de
modo a reduzir ao máximo o tamanho dos glóbulos de gordura que nele contém, de
modo que o leite não separe, ou seja, não forme nata. Fique sempre homogêneo.
Esses glóbulos de gordura possuem uma membrana externa, microscópica,
constituída por uma certa proporção de proteínas e gorduras. Com a
homogeneização, ocorre um aumento brutal na área de superfície desses glóbulos
de gordura, a perda da estrutura original das membranas desses glóbulos e sua
substituição por uma proporção bem maior de proteínas que no leite cru. Este
fator pode ser um dos responsáveis pela tendência do leite industrializado a
provocar alergias.
As proteínas do leite, como a caseína,
lactoalbumina e lactoglobulina, são estruturas químicas complexas que, quando
aquecidas além de 46 graus, começam a sofrer um processo chamado desnaturação.
Esse nome é ótimo, porque diz tudo. Com a pasteurização, Elas perdem (des) o
seu estado natural (naturação) e se tornam substâncias estranhas ao organismo
de quem as ingere. Quando entramos em contato com elas, nosso sistema
imunológico as reconhece – em maior ou menor grau – como se fossem corpos
estranhos! Quando é em maior grau, o indivíduo tem sorte, pois já sabe que, se
tomar o leite do supermercado, sofrerá uma série de reações intensas
(digestivas e outras). Quando esse reconhecimento é em menor grau, como no caso
da maioria das pessoas, as reações não são visíveis, nem óbvias, mas acontecem.
Um sistema imunológico voltado, ainda que em baixo grau, para uma reação inútil
contra estruturas do leite de supermercado, está passando por uma sobrecarga
desnecessária. E constante, naqueles indivíduos que fazem uso quotidiano desse
leite. O sistema imunológico é quem comanda a regeneração e cura das doenças.
Um sistema imunológico sobrecarregado não combina com nenhum tipo de melhora!
Crianças e adultos, no meu consultório, com
gripes e resfriados, infecções de ouvido freqüentes, dores de cabeça,
enxaquecas… param o leite de supermercado, e em 3 meses, nunca mais querem ver
esse leite pela frente, pois sentem-se melhor!
Tente você também.
E tem mais: essa reação do sistema imunológico, por menor que seja, é
uma reação denominada inflamatória. Acompanhe o raciocínio: Qualquer dor,
inclusive a dor de cabeça, compreende, entre outras coisas, no seu mecanismo,
uma inflamação. Se você, além de sofrer de dores de cabeça, consome,
sistematicamente, algum ingrediente que pode causar uma resposta inflamatória
do corpo, estará criando um estado pró-inflamatório no seu organismo. Fica
muito mais fácil ter dor!
O leite de supermercado pode predispor a doenças
auto-imunes, pois os anticorpos voltados contra as estruturas do leite podem,
“sem querer”, reconhecer estruturas do nosso próprio corpo (articulações,
pâncreas e outros órgãos e tecidos) como se fossem as estruturas do leite.
Nessa hora, você começa a ser atacado pelos seus próprios anticorpos. São as
assim chamadas doenças auto-imunes.
Bebês que, nos primeiros 6 meses, se alimentam
com leite pasteurizado em detrimento do materno, têm maior incidência de
infecções respiratórias, diarréia, pneumonia, infecções de ouvidos, e outras doenças
bacterianas e virais. Há até cientistas correlacionando a ingestão de leite
pasteurizado no primeiro semestre de vida, com o aparecimento maior de doenças
do sistema imune, por exemplo, diabetes, colite ulcerativa, doença celíaca e
outras, em comparação aos não-consumidores de leite de vaca.
Por que, então, consumimos leite pasteurizado?
A resposta é simples: Propaganda, propaganda e
propaganda.
A última moda, agora, é o leite
ultrapasteurizado. Dê uma olhada em muitas caixinhas de leite de supermercado,
e você poderá ver as letras UHT impressas no rótulo. UHT nada mais é que a
abreviatura de Ultra HighTemperature – temperatura ultra alta. Pelo que você já
leu até aqui, já dá para entender que isso não é uma coisa nada boa.
Pesquisadores da Universidade de Washington, em 1960, ficaram interessados em
resultados de estudos mostrando uma incidência maior de infarto em portadores
de úlcera do estômago, e levantaram a suspeita de que o leite pasteurizado,
utilizado na época pelos pacientes para aliviar seus sintomas de queimação,
pudesse estar exercendo um papel nesse processo. Fizeram, então, um estudo
estatístico ligando o consumo do leite à incidência de infarto, e que foi
publicado na revista Circulation, volume 21, página 438. O estudo comparou a incidência
de ataques cardíacos em consumidores quotidianos de leite pasteurizado versus
não consumidores.
O resultado? Três vezes mais consumidores de
leite tiveram ataques cardíacos, nos Estados Unidos. Na Inglaterra, seis vezes
mais.
Quem levou a culpa? A gordura do leite. E assim,
desnataram o leite. O mundo inteiro passou a consumir leite desnatado e
alimentos com baixos teores de gordura.
Será que essa atitude levou a uma diminuição das
doenças coronarianas? As estatísticas dizem que não.
Atenção, leitora: apesar do que você lê ou ouve,
saiba que qualquer recomendação para diminuir o consumo de
gordura animal não possui fundamento científico. As gorduras
animais são substâncias biológicas estáveis, não se oxidam facilmente, não dão
origem a radicais livres facilmente e, sobretudo, contêm nutrientes
fundamentais, essenciais, vitais para a sua saúde e da sua família. As
crianças, em particular, necessitam de um ótimo suprimento de gordura animal de
boa qualidade, a fim de garantir o seu perfeito desenvolvimento físico e
neurológico.
A que interesses atende o consumo de leite
industrializado? Aos interesses de uma indústria multibilionária.
A megaindústria investe bilhões para romancear o
seu produto, associá-lo a bichinhos, a cenas da infância e musiquinhas, em
propagandas espalhadas por todos os lugares, que absorvemos através dos nossos
cinco sentidos, todos os dias, repetidas vezes. Uma verdadeira lavagem
cerebral.
E não descuidando de influenciar inteligentemente
as áreas de conhecimento formadoras de opinião – nutrição e medicina – no
sentido de convencer os profissionais dessas áreas (e assim, toda a população)
de que o leite é a única fonte realmente boa de cálcio, e que sem o leite, o
castigo será maligno, nossos ossos vão se desintegrar.
Além disso, a grande mídia, a grande imprensa, se
recusa a questionar os trabalhos que seguem os mandamentos ditatoriais da
indústria multibilionária de alimentos. Pelo contrário, encoraja a todos que
bebam bastante leite de vaca industrializado, e consumam seus derivados. Leite
de soja também.
Vamos supor que uma matéria é publicada numa
revista de grande circulação e muito conhecida, falando bem sobre o leite, ou
então algum novo remédio ou tratamento para dor de cabeça. Se nas próximas, 3
ou 4 edições não aparecer nenhuma contestação ou ressalva, isso significa, para
todos os leitores, que a questão está fechada. O assunto está encerrado. Não há
contestação. Pois caso houvesse, a revista publicaria, uma vez que a imprensa é
livre. Mas veja bem: a imprensa também é livre para publicar ou não publicar,
de modo que a revista, ou o jornal/rádio/TV, só vai publicar aquilo que estiver
de acordo com os seus interesses. E os seus interesses coincidem com aqueles de
seus anunciantes e patrocinadores, entre eles, quase sempre, a poderosa
indústria de alimentos e de remédios. É claro que eles entrevistam médicos,
nutricionistas, professores universitários e pessoas revestidas de autoridade
em saúde. Eles entrevistam aquela parcela de profissionais que, honestamente,
acredita que a natureza não foi capaz de criar alimentos suficientemente
saudáveis, e que o homem pode melhorá-los através de processos industriais e
engenharia genética. Eles entrevistam a parcela que acredita, honestamente, que
as doenças nada mais são que um estado de deficiência de remédios.
Toda essa filosofia foi criada por uma indústria
visando um mercado multibilionário de alimentação e saúde. Os entrevistados
típicos são profissionais altamente inteligentes, graduados e capacitados, que
algum dia se envolveram em um trabalho científico de pesquisa que levou ao
patrocínio de alguma indústria alimentícia e/ou farmacêutica, ou indiretamente,
através de algum órgão governamental (no Brasil ou fora dele) controlado,
financeiramente, pela indústria. Se alguma pesquisa destes cientistas apontar
para um efeito negativo do remédio ou alimento em questão, este resultado é
simplesmente omitido. Deixado de lado. E caso outro pesquisador qualquer tenha
apontado para o mesmo problema, a solução típica é ignorar essa informação e,
de quebra, o pesquisador. Assim, ninguém fica de consciência pesada.
É claro que existem inúmeras pesquisas,
patrocinadas pela indústria, sobre alimentos e remédios, realizadas por grandes
cientistas, e todas estas pesquisas são de enorme importância – desde que seus
resultados venham de encontro com os interesses maiores da indústria, e dêem a
ela suporte de modo a evitar qualquer conflito de opiniões.
Dica: Troque o Leite Pelo Iogurte
Recebi uma pergunta, através do formulário que disponibilizo no
meu site para esse propósito, de uma internauta de São José dos Campos (SP).
Eis aqui a questão:
- O site é bem organizado e
muito esclarecedor para quem sofre de enxaqueca. Sofro deste mal, há muitos
anos. Vi que o leite é um dos alimentos que é recomendado evitar, mas os seus
derivados como o iogurte não. Por quê? Tudo
que estava no leite está no iogurte,
principalmente o caseiro. Entrei na menopausa (e a enxaqueca continua), mas não
faço nenhum tipo de reposição hormonal, e acho o leite importante p/ evitar a
osteoporose, sendo a fonte com grande quantidade de cálcio. É um dilema: tomar
ou não tomar leite para evitar a enxaqueca.
Esta pergunta é muito importante, e é com muita
alegria que recebo esta oportunidade de tocar no assunto leite versus iogurte.
O leite, em seu estado original (ou seja,
recém-saído de uma vaquinha saudável, criada solta e não em confinamento, que
não recebe hormônios e se alimenta não de ração mas sim de pasto – sem
agrotóxicos – em suma, uma vaquinha feliz!), é um alimento muito saudável,
denso em nutrientes importantíssimos, que nutriu nossos antepassados das mais
variadas partes do planeta, em toda a sua jornada ao longo da História.
Com o adensamento das cidades e a Revolução
Industrial, a criação das vacas deixou de ser atributo de indivíduos que
valorizavam os animais, passando a pessoas pagas para tal função, não
necessariamente fazendo isso por vocação ou amor. As vacas se transformaram, de
companheiras do homem, em fábricas de leite. O leite era ordenhado por pessoas
mal-pagas, sem nenhuma noção de higiene. As vacas foram transferidas do campo
para lotes de confinamento, e alimentadas com grãos cereais e uma série de
alimentos inapropriados.
As epidemias, nessa época, foram uma conseqüência
natural. Tuberculose, brucelose, cólera e tantas outras, ceifaram muitas vidas.
De repente, os cientistas da segunda metade do
Século 19 descobriram os micróbios. Concluiu-se, com razão, que eram eles os
responsáveis pelas doenças que causavam epidemias. Em seguida, descobriu-se que
a fervura matava os micróbios. Nasce a pasteurização.
Dentro desse contexto de falta absoluta de
higiene, infecções, doenças, epidemias e alta mortalidade no Século 19, a
pasteurização mudou drasticamente o cenário. Bastava submeter o leite sujo e
contaminado a uma alta temperatura… e matavam-se os micróbios!
Cuidados de higiene nos estábulos, na ordenha,
nos funcionários, no armazenamento do leite? Para que?? A pasteurização mata
tudo!
De fato, mata. Inclusive o próprio leite.
O que, naquela época, não se sabia, é que existem
componentes do leite cuja estrutura química sofre modificações com a
pasteurização. E essas modificações tornam tais componentes prejudiciais à
nossa saúde, facilitando inclusive o surgimento de reações inflamatórias de
toda espécie. E onde há inflamação, há dor.
O mais sensato, face à potencial contaminação por
micróbios nocivos, seria tirar o leite de vacas saudáveis, que se nutrem de
capim e pasto (alimentos que a natureza lhes reservou para se manterem
saudáveis); e comercializar esse leite como um produto altamente perecível.
Isso é impossível numa mentalidade industrial cujo principal objetivo é o
lucro, não a saúde. Afinal, o leite de verdade (não pasteurizado,
portanto cru) pode facilmente azedar ou coalhar – e como explicar isso
para o consumidor?
A propósito, leite cru azedo ou coalhado é tão ou
mais saudável que a versão original. Essa transformação (na verdade, em uma
forma de iogurte) é levada a cabo
pelas bactérias benéficas que habitam o leite (lactobacilos vivos). Essas
mesmas bactérias fazem um bem imenso ao nosso organismo e protegem o leite cru
de contaminações por micróbios nocivos. Os lactobacilos, habitantes naturais do
leite, morrem todos com a pasteurização, tornando-o vulnerável à contaminação
pelo primeiro micróbio nocivo que aparecer. Esse sim é um produto perigoso!
Se a estrutura química do leite é modificada pela
pasteurização a ponto de se tornar estranha ao nosso sistema imunológico, a
transformação desse leite – mesmo pasteurizado – em iogurte, modifica novamente
a estrutura molecular do leite de modo a neutralizar o potencial malefício.
Por isso, minha dica desta semana é: substitua o
leite pelo iogurte em sua vida.
Cuide apenas para que o iogurte
seja integral e não desnatado. Quanto menos processamento, melhor.
Lembre-se que não estou me referindo aos iogurtes
que já vêm com sabor de frutas, repletos de corantes, conservantes e outras
substâncias químicas. Prefira o iogurte natural, que você
pode bater no liqüidificador com a fruta da sua preferência."
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
A Cura da candidíase!
É com grande alegria que faço hoje esse post.
Hoje completa 1 mês e 1 semana que estou livre da maldita cândida!
Após passar a nistatina ela não voltou mais. Eu não cheguei nem a testar o ácido bórico.
E o melhor de tudo, semana passada viajei para NY e só comi glúten, leite e besteiras, e estou ótima!!!!
Essa semana já voltei pra dieta, mas saber que posso dar umas escapulidas sem que a maldita volte já é um enorme alívio!
Então recapitulando o tratamento que deu certo pra mim:
- Dieta radical da Sonia por 3 semanas pra limpar o organismo
- Dieta suave cortando apenas glúten e derivados do leite (pro resto da vida, mas podendo dar escapulidas)
- Cauterização do colo do útero que estava inflamado com cervicite crônica
- Sexo com camisinha durante 3 meses pra evitar e garantir que meu marido não fique passando pra mim
- Nistatina durante 10 dias
- Muita reza, yoga, balet, alongamento, ou qualquer exercício que me faça me sentir bem.
- Vacina contra a cândida (só melhorei depois do terceiro ciclo)
Acho que não existe uma fórmula de cura para esse problema que afeta tantas mulheres, e também não acho que essa mesma formula vai funcionar pra sempre comigo. O corpo humano é muito complexo e qualquer desequilíbrio pode desencadear os mais diversos efeitos. Cada corpo reage de maneira diferente a cada tratamento. Mas uma coisa é certa, não podemos perder as esperanças de ter uma vida normal e sexualmente boa. Não podemos deixar que essa maldita acabe com a nossa qualidade de vida.
Detalhe: fui no ginecologista a umas 3 semanas (depois que já estava curada) e o preventivo deu IGUAL a todos os outros: Candida sp, alterações celulares benignas e inflamação moderada... Vai entender...???
Boa sorte para todas!!!
Hoje completa 1 mês e 1 semana que estou livre da maldita cândida!
Após passar a nistatina ela não voltou mais. Eu não cheguei nem a testar o ácido bórico.
E o melhor de tudo, semana passada viajei para NY e só comi glúten, leite e besteiras, e estou ótima!!!!
Essa semana já voltei pra dieta, mas saber que posso dar umas escapulidas sem que a maldita volte já é um enorme alívio!
Então recapitulando o tratamento que deu certo pra mim:
- Dieta radical da Sonia por 3 semanas pra limpar o organismo
- Dieta suave cortando apenas glúten e derivados do leite (pro resto da vida, mas podendo dar escapulidas)
- Cauterização do colo do útero que estava inflamado com cervicite crônica
- Sexo com camisinha durante 3 meses pra evitar e garantir que meu marido não fique passando pra mim
- Nistatina durante 10 dias
- Muita reza, yoga, balet, alongamento, ou qualquer exercício que me faça me sentir bem.
- Vacina contra a cândida (só melhorei depois do terceiro ciclo)
Acho que não existe uma fórmula de cura para esse problema que afeta tantas mulheres, e também não acho que essa mesma formula vai funcionar pra sempre comigo. O corpo humano é muito complexo e qualquer desequilíbrio pode desencadear os mais diversos efeitos. Cada corpo reage de maneira diferente a cada tratamento. Mas uma coisa é certa, não podemos perder as esperanças de ter uma vida normal e sexualmente boa. Não podemos deixar que essa maldita acabe com a nossa qualidade de vida.
Detalhe: fui no ginecologista a umas 3 semanas (depois que já estava curada) e o preventivo deu IGUAL a todos os outros: Candida sp, alterações celulares benignas e inflamação moderada... Vai entender...???
Boa sorte para todas!!!
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